Entrevista com José Manuel Moran

Olá, pessoal!



Novamente trago um texto de José Manuel Moran, Doutor em Ciências da Comunicação e grande pensador sobre Tecnologia e Educação.
Em minhas pesquisas para contribuir de forma significativa para nosso Blog, depois de horas navegando pela Net, encontrei o site oficial de Moran. Lá, encontrei muitos textos e entrevistas publicados.
Trago hoje,um trecho da entrevista postada em seu site para o Portal do Professor do MEC:

JP - Quais os benefícios que a produção de vídeos pode trazer para os alunos?
JMM – Maior interesse dos alunos (linguagem familiar); aulas mais atraentes, pois os vídeos estimulam a participação e as discussões; alunos desenvolvem mais a criatividade, sua comunicação audiovisual e a interação com outros colegas e outras escolas; melhor fixação dos assuntos principais pelos alunos (visão mais concreta sobre eles), já que os vídeos trazem a realidade para a sala de aula e para a aprendizagem significativa; complementação das discussões do material impresso.
Mas nem tudo são benefícios. Os professores, apesar de reconhecer muitas vantagens no uso do vídeo, utilizam-no realmente pouco. A maior parte só trabalha com o vídeo na sala de aula esporadicamente, não habitualmente. Há dificuldades materiais, e principalmente, dificuldades em ter o material adequado para o programa da matéria. A maior parte dos professores não conhece os vídeos que existem na sua área, quais são bons e, os poucos que eles conhecem, nem sempre estão disponíveis, por razões econômicas. Percebe-se, ainda, uma grande desinformação no uso do vídeo, não só tecnicamente, mas principalmente didaticamente.


Ainda mais, Moran dá dicas de como trabalhar o vídeo na sala de aula e afirma a necessidade do professor inovar sua prática pedagógica a fim de atingir a nova geração de alunos.Ressalta também a facilidade e a praticidade que as novas tecnologias trazem tanto para as crianças como para os adultos, como as câmeras digitais (agora podemos ver as fotos na hora), as filmadoras (possibilidade de excluir o que não desejamos), Web 2.0 (necessidade de colaboração), celulares (muito além de efetuar ligações), computador (infinitos recursos)...
Assim, com a tecnologia cada vez mais perto de todos nós, a escola também deve buscar o uso de metodologias inovadoras, em que estas busquem aproximar os alunos da aprendizagem afetiva e efetiva.

Imagem: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/noticias.html?idEdicao=16&idCategoria=8
Site: http://www.eca.usp.br/prof/moran/

Pessoal,
Vejam este link: http://www.youtube.com/watch?v=VRaBl7J1Ga8

Produção de Vídeo com o Movie Maker: Um Estudo Sobre o Envolvimento dos Alunos de 9° Ano na Aprendizagem

O artigo escrito por Sónia Cruz e por Ana Carvalho ,2007, nos traz uma proposta pedagógica com a utilização do software Movie Maker e com a publicação destes vídeo no site You Tube. As atividades ocorreram com uma turma de 9° Ano do Ensino Fundamental, com 27 alunos, no horário das aulas de História, ocorrendo no período de 2006/2007, durante 6 aulas.

Para análise da atividade, as pesquisadoras aplicaram um questionário com o objetivo de averiguar o nível de conhecimento dos alunos em relação ao software que seria posteriormente utilizado, após as pesquisadoras verificaram que os alunos tinham um conhecimento básico em relação ao Movie Maker, o que viabiliza o andamento da atividade em relação ao software.

Os alunos foram dividos em grupos com o desafio de realizar uma produção em vídeo editado no Movie Maker. O assunto central da turma era "As mutações na estrutura social e nos costumes no início do século XX", com a possibilidade de escolha dos temas:

* A emancipação feminina;
*Os loucos anos 20;
*A cultura de massa e mass media.

Logo, vemos uma tabela com os resultados dos questionários aplicados após a apresentação dos trabalhos realizados pelos alunos.




Assim, com o decorrer das atividades, as pesquisadoras puderam perceber a necessiade que os alunos tinham em buscar informações confiáveis para a produção dos vídeos, bem desenvolveram a competância de "[...] pesquisar, analisar, sintetizar, ler diferentes fontes e cruzar informações para produzir um trabalho final.[...]" (CRUZ e CARVALHO, 2007). Em relação ao trabalho em grupo realizado, as pesquisadoras percebram que com o decorrer das atividades, os alunos interagiam cada vez mais.
Para finalizar, deixo uma citação das autoras (2007):

Os alunos são envolvidos num desafio que não é exclusivamente
da aula, mas sim algo com visibilidade externa. O aluno é o
protagonista, o produtor do filme. A tarefa não é apenas para
entregar ao professor, mas para ser reconhecida tanto na
escola quanto fora dela. Ao mesmo tempo, o professor deixa de
estar preocupado apenas em econsegue mediar com mais eficácia
o processo para que os alunos aprendam.

Conhecendo o Second Life

Esta semana foi nos posto o desafio de vivenciar o Second Life. Um passeio interessante onde transpomos as barreiras reais, neste universo virtual. A imaginação comanda nossos limites e possibilidade de criar, sentir de forma hibrida. O que nos limita é o sentimento do real. Afinal viver a dualidade do ser real e o virtual é conflituoso. 
Um ambiente rico em potência para nos educadores. Nesta imagem o registro deste meu segundo passeio.

Sujeito e Escola: estudos em Educação



Olá, pessoal!
Esta semana estava pensando muito no nosso projeto de pesquisa, sobre a real possibilidade de usar o vídeo como ferramenta de avaliação. Então, revirando minhas pastas, trabalhos e bugigangas, encontrei um caderno que uso para fazer anotações sobre as leituras que faço fora da faculdade. Quando comecei a desfolhar o caderno, encontrei alguns rabiscos sobre o livro Sujeitos e Escola: Estudos em Educação, de Tárcia Regina e Carmen Scriptori (organizadoras), de 2008, que tem um artigo de uma professora de 1ª série que utilizou o vídeo como forma de avaliação. Seu foco de estudo era perceber a rotina de sua sala de aula: como seus alunos reagiam as atividades, como resolviam suas dúvidas, como ocorre o processo de ensino-aprendizagem... Mas o mais interessantes é que a pesquisadora também usou o vídeo como avaliação da própria prática pedagógica, ou seja, através do distanciamento que a filmagem lhe permitia, a professora pode ver-se como ela agia em sua docência.
Este exemplo vem a reforçar os posts anteriores, em que José Morán (1995) defende o uso de vídeo para avaliação dos alunos e também dos professores.

O Vídeo na Sala de Aula 2



Gente,

Resolvi fazer um mapa conceitual para deixar um mais claro sobre o que fala o artigo "O Vídeo na Sala de Aula", de José Manuel Morán.
Espero que gostem!!!